Se um treinador é responsável pela ascensão de um clube, da série "B" para a série "A" não há como deixar de ser justa a sua indicação como o treinador do ano. Se faz uma campanha sem sustos na série "B", merece elogios. Aconteceu em 1996 com Ferdinando Teixeira e 2006 com Heriberto da Cunha. Mesmo que o clube tenha contado com outros treinadores talentosos, méritos para Heriberto e Ferdinando, ainda com mais mérito porque os jogos que decidiram a ascensão ocorreram fora de casa. Em 96, numa disputa acirradíssima entre Náutico/PE, União São João, de Araras/SP, América de Natal e Londrina, na casa do Londrina SC/ Paraná. Por coincidência, o Náutico, hoje, é da série "A". Na segunda ascensão, em 2006 o time rubro teve Heriberto da Cunha no comando, decidindo uma vaga contra o Atlético Mineiro, no Mineirão, empatando em 2x2, gols de Paulo Isidoro e Max. Este ano, devido a boa campanha do time, a permanência na série "B" se deve muito ao treinador Roberto Fernandes, o mesmo acontecendo com o ABC tendo Leandro Campos no comando em 2010.
O HUMOR DO E.T.
Crítico mordaz do que acha que está errado no seu ABC, o blogueiro Emilson Tavares dá em cima da alienação de apartamentos do Alvinegro para enfrentar dívidas do futebol, fato que seus adeptos pensavam nunca mais pudesse acontecer. Emilson dá a notícia e vai buscar os versos da folclórica composição do grande Sivuca.
O HUMOR (2)
"Feira de mangaio", um dos maiores sucessos do sarará do acordeon - "Fumo de rolo, arreio e cangalha, eu tenho tudo pra vender, quem quer comprar/Bolo de milho, broa e cocada, eu tenho tudo pra vender/ Quem quer comprar/pé-de-moleque, alecrim, canela.../Moleque, sai daqui, me deixa trabalhar..."
A crise deles
Aperturas dos clubes não são novidade, embora ganhe maior dimensão quando a associação é obrigada a alienar bens patrimoniais. Outro que está às voltas com dívidas é o velho rival do Vasco, o Flamengo. Sem ter pago ainda a folha de setembro, o rubro-negro da Gávea está vendendo um artesanato de metal chamado de "tijolinho", ao preço de R$ 250,00, pra fazer caixa.
A crise (2)
No "tijolinho" o adquirente recebe já constando o seu nome, que guarda como lembrança do time do coração. O veterano lateral Léo Moura, para ajudar seu clube, adquiriu três "tijolinhos", pagando R$ 750,00 pelas peças, gravando o nome dele, o da mulher e uma filhinha do casal. Quem sabe, brevemente teremos algum clube por aqui vendendo também seus tijolinhos de metal... As crises a cada dia são permanentes.
Timemania
Na tentativa de chegar ao grupo um da Timemania, o América/RN promove doação de uma entrada no Nazarenão para o jogo de amanhã às 15h15 contra o Criciúma, a quem apresentar a aquisição de 15 apostas da Timemania, até esta sexta-feira. O sócio Dragão também pode usufruir da promoção, bastando apresentar comprovante de cinco apostas da Timemania. Local de troca: o Espaço Dragão.
Não era inédito
Na coluna da última quarta-feira, registrei cena ocorrida no Machadão, Estadual de 2008, quando o jogador Ivo, na época defendendo o América/RN, agrediu moralmente um policial, chamando-o de negro e macaco e ainda gesticulando bastante", sendo imediatamente conduzido a um distrito policial, preso, sendo liberado após pagar fiança. Esta coluna, havia registrado a prisão como sendo inédita.
Não era (2)
Na verdade, ainda no "JL" houve um fato semelhante. O atacante Saquinho, na época (1964jogando no ABC FC em 1964, chutou o rosto do atacante atacante alecrinense Paulo "Geladeira", sendo expulso da partida e conduzido a um distrito policial, por ordem de um oficial da PM que se encontrava no estádio. O ataque do ABC era formado por Rômulo Dias, Dinha, Saquinho e Burunga.
Placar
A "turma do Senadinho", grupo de amigos que se reúne todas as noites no Natal Shopping, escolheu o invisível placar eletrônico do Machadão, espelunca instalado na administração de Pio Marinheiro, na Fenat, que nunca funcionou nos 38 anos de vida do colosso de Lagoa Nova. Sumiu antes que o Machadão virasse pó.
Placar (2)
A discussão da última quarta-feira era sobre a localização do placar. O bate-boca consumiu horas, até o shopping encerrar as atividades, às 23h. Depois de muito barulho, chegou-se à conclusão de que, tanto o placar instalado por Pio, como o da gestão Edivan Martins ficavam com a frente para a BR 101. Nenhum dos dois monstrengos prestou pra nada.
Balanço
No jogo número 50 de Roberto Fernandes dirigindo o América/RN, o balanço lhe é favorável. Foram 49 jogos até agora, com 15 derrotas e o restante, foram 34 partidas, entre empates e vitórias. Os números poderiam ser melhores não fosse o excesso de derrotas fora de casa. A prova é que, valendo só jogos no Nazarenão, são 17 vitórias, quatro empates e apenas três derrotas.
da TN
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