Royalties: times de futebol do Rio aderem ao “Veta, Dilma”





Faixa, colocada no prédio da prefeitura, convoca para passeata pelos royalites
Foto: Agência O Globo / Marcelo Piu


Faixa, colocada no prédio da prefeitura, convoca para passeata pelos royalitesAGÊNCIA O GLOBO / MARCELO PIU
RIO – Os quatro principais times de futebol do Rio – Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco – vão aderir, neste domingo, à campanha para sensibilizar a presidente Dilma Rousseff para que ela vete o projeto de Vital do Rêgo (PMDB-PB), aprovado no Congresso, que redistribui recursos até das áreas já licitadas. Os clubes, que disputam no domingo partidas pelo Campeonato Brasileiro, vão entrar em campo com faixas com a inscrição “Veta, Dilma. Contra a injustiça, em defesa dos royalties”.


É a terceira vez que o governo de Sérgio Cabral (PMDB) joga para as ruas a discussão sobre a nova repartição dos royalties do petróleo. A perda estimada pela Secretaria estadual de Desenvolvimento é de R$ 77,3 bilhões até 2020. Somente no ano que vem, estado e cidades fluminenses podem perder R$ 3,4 bilhões.Vários pontos da cidade já exibem faixas e outdoors convocando a população a participar da passeata em defesa dos royalties de petróleo, marcada para o próximo dia 26. A manifestação é liderada pelo governo do estado. No prédio da prefeitura do Rio, uma enorme faixa pede “Veta Dilma” e anuncia a realização da passeata. Em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual, foi colocado um outdoor da campanha. A concentração está marcada para às 14h na Cinelândia.
Tanto Sérgio Cabral quanto o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, os dois estados que mais perdem com a nova divisão, esperam que a presidente vete o texto aprovado no Congresso. Mas os demais governadores pressionam pela sanção do projeto, que distribuirá os ganhos entre todos os estados. A presidente tem até o dia 30 de novembro para tomar sua decisão.
A última passeata aconteceu quando o projeto do senador Vital do Rêgo foi aprovado no Senado, em novembro do ano passado. Na época, cerca de 150 mil pessoas, entre políticos, empresários e artistas, participaram da manifestação.
Fonte: O Globo

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