Divulgadores da Telexfree realizam novo protesto em Natal


Os divulgadores da TelexFree, empresa de marketing multinível operada pela Ympactus Comercial Ltda., estão desde o começo da tarde desta segunda-feira (5) realizando um novo protesto em Natal. No começo da noite, eles bloquearam o cruzamento das avenidas Prudente de Morais e Bernardo Vieira. De acordo com os divulgadores, a manifestação contra a decisão da Justiça do Acre não tem hora para terminar. 
O protesto deixou o trânsito parado e muito passageiros de ônibus resolveram seguir seus trajetos a pé. Por volta das 18h15, o grupo resolveu se encaminhar para a BR-101, nas proximidades do Natal Shopping, onde planejam realizar um novo bloqueio da via. Segundo os divulgadores, o protesto não tem hora para acabar.

A mobilização está ocorrendo em todo o país, como ocorreu na manhã de hoje na avenida Paulista, em São Paulo. No dia 31 de julho, o processo envolvendo a TelexFree passou a tramitar em segredo de justiça. A decisão do desembargador do Tribunal de Justiça do Acre, Samoel Evangelista, atende pedido da empresa e do Ministério Público. Foi alegado a existência nos autos de informações acobertadas pelos sigilos bancário e fiscal. Assim, a partir de agora, somente as partes terão acesso ao conteúdo referente ao andamento do processo.

A empresa e seus divulgadores querem que a Justiça realize o desbloqueio da atividade considerada pirâmide financeira. Os advogados tentam derrubar no TJ-AC a liminar do dia 18 de junho que bloqueou os bens da empresa. Os desembargadores analisarão um novo recurso no dia 12 de agosto. Porém, recursos anteriores já foram negados pela Corte.
No Rio Grande do Norte, a Telexfree está sob investigação junto com outras cinco consideradas de mesma natureza - BBom, NNEX, Priples, Multiclick e CIDIZ - pelo Ministério Público do RN.

O inquérito civil público deverá ser instaurado nos próximos dias para apurar indícios de esquema de pirâmide financeira. A decisão ocorreu após reunião entre procuradores e promotores de Defesa do Consumidor, Investigação Criminal e Grupo Articulado de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), realizada ontem na sede da procuradoria Geral de Justiça.
De acordo com o Ministério Público Estadual, as empresas foram selecionadas por terem atividades no Estado, contudo somente a Cidiz, cujo suposto produto comercializado são calçados e vestuário, foi incluída por motivo de denúncia anônima sobre a formação de pirâmide financeira
.da TN

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