Educação entra em greve e param escolas na segunda

Professores entram em greve alegando frustração nas negociações com o Governo do Estado
Os servidores da Educação começam uma greve na segunda-feira, 12. O Sindicato dos Servidores em Educação do RN (Sinte/RN) informou que será realizada no dia uma Assembleia Geral da categoria da rede estadual às 8h30, na Escola Estadual Wiston Churchill, na Cidade Alta. Para o início da greve, o sindicato alega frustração nas negociações com o Governo do Estado.

A pauta de reivindicações  tem nove pontos, entre os quais o pagamento das horas de trabalho excedente aos professores, pagamento da carga suplementar e das gratificações dos diretores e vice-diretores, cortada no mês de julho, além do pagamento aos professores recém ingressos que estão sem receber – alguns desde fevereiro de 2013 e outros há três meses.

De acordo com a coordenadora-geral do Sinte/RN, Fátima Cardoso, a greve começa na segunda-feira porque o governo teve um ano e sete meses e não negociou com a categoria. “Para aprofundar esse problema, o governo vem se negando a fazer o pagamento do terço da hora-atividade, o que se soma a falta de estrutura e de professores no quadro”, disse ela.

Outra reivindicação é a  implementação imediata do planejamento para quem está em sala de aula. A direção do Sinte tem orientado os professores que a implantação da hora atividade ou planejamento não seja feita com pedaços de tempo escolar. A orientação é que seja feita em um turno de trabalho, em um dia da semana. Segundo o Sindicato, a portaria editada pela Seec, no último dia 24 de julho, não garante isso, vez que está faltando professores nas escolas.

O Sinte cobra a atualização e pagamento da tabela salarial devida desde 2011, pagamento de direitos funcionais aos servidores, previsto no Plano de Carreira e o encaminhamento imediato do projeto de lei para promoção de duas letras que correspondem a 10% e a garantia negociada com a Assembléia Legislativa do pagamento, bem como o pagamento de 0,26% para professores/educadores da ativa e aposentados decorrente da consolidação do piso salarial com efeito retroativo a janeiro de 2013. O sindicato quer ainda a reforma e manutenção das escolas. Em levantamento o Sinte comprovou que mais de 90% das escolas têm problemas.
 Fonte: TN Online

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