IMAGEM DO ACIDENTE QUE VITIMOU CARLOS ALEXANDRE À 25 anos da morte do cantor Nova cruzense

 30 de janeiro 2014 , fez 25 anos sem Carlos Alexandre  um dos cantores potiguares que mais brilhou no cenário nacional, o Novacruzense Carlos Alexandre. O cantor morreu em 30 de janeiro de 1989 em um acidente de carro entre São José de Campestre e Tangará, quando voltava de um show em Pesqueira, em Pernambuco. Na época o cantor havia lançado recentemente o disco Sei, Sei. No seu repertório de sucessos, encontramos canções como "Feiticeira", "Cartão Postal", "Sertaneja" e "A Ciganinha". 

O velório ocorreu no ginásio de esportes de Cidade da Esperança e o enterro, que reuniu milhares de fãs foi no cemitério de Bom Pastor, no dia 31 de janeiro. Segundo matérias publicadas na época, ele foi sepultado ao som da multidão cantando Feiticeira.
 Imagem do Acidentedo Acidente
Nascido em Nova Cruz, ele alcançou o sucesso aos 21 anos, talvez tenha sido um dos norte-rio-grandenses que mais brilhou na música nacional. Deixou 200 composições gravadas em três compactos e 14 LPs (sendo dois LPs e quatro CDs uma homenagem póstuma feita pela gravadora RGE). Com esses trabalhos ganhou 15 discos de ouro e um de platina. Para se ter uma ideia da dimensão de seu sucesso, a viúva do cantor, Maria Solange de Melo Bezerra, 54 anos, até hoje, 23 anos depois de sua morte, sobrevive com os recursos provenientes dos direitos autorais que ainda recebe. 'A música dele ainda é tocada e regravada. Em todo o Brasil se escuta Carlos Alexandre. Recebo direitos autorais até de rádios de Portugal’.
CONTA-SE  QUE FOI ASSIM:

Perto das 13:00 horas do dia 30/01/1989, o cantor e compositor potiguar, Carlos Alexandre, se envolveu em um acidente de carro. Ele e parte de sua banda, retornavam de um show realizado na madrugada anterior, na cidade de Pesqueira, PE. Carlos Alexandre e os outros ocupantes moravam em Natal. Durante quase toda viajem, o motorista do Cantor veio dirigindo AO PASSAR EM PASSA E FICA RECLAMOU DO SONO, ao chegar na cidade de São José do Campestre, eles pararam o carro e o motorista desceu para comprar cigarros. Ao voltar Carlos Alexandre que estava no banco do carona, pediu para levar o carro até Natal( 100km restantes), pois estava com muita saudades de casa. Depois dai, 7 km apenas separaram eles de um fim trágico. Com a infeliz combinação de sono, velocidade exessiva e desuso do cinto de segurança, Carlos Alexandre perdeu o controle do seu Opala e batendo na cabeceira da ponte, capotou o carro. No acidente morreram Carlos Alexandre, o Baterista e o contrabaixista(esses dois estava no banco de traz). O motorista que levara o carro até a cidade anterior sobreviveu, pois estava usando o cinto de segurança.
Local do acidente ocorrido com Carlos Alexandre
Ionaldo Balbino da Costa

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