O TSE decidiu e Aécio vai ter que tirar propagandas caluniosas do ar

Aécio Neves vive dizendo por aí que o PT está fazendo uma campanha de baixo nível, ao mesmo tempo em que desrespeita a presidenta ao chamá-la de “mentirosa” e “leviana” em todos os debates entre os dois presidenciáveis. Ao que parece, Aécio quer jogar para o PT todas as ações caluniosas que sua própria campanha vem promovendo.
Por decisão de Tribunal Superior Eleitoral, a campanha tucana terá que suspender quatro inserções
(link is external)
 sobre a Petrobras que vinha divulgando contra Dilma na TV e no rádio. O Ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto determinou a retirada imediata das propagandas do ar baseado na Representação 165865, pela não deterioração do nível das peças publicitárias preparadas para as eleições. Na decisão, o ministro reitera que “ataques deste tipo (de Aécio) prestam desserviço ao debate eleitoral fértil e autêntico e, em maior escala, à própria democracia”.

Tarcisio Vieira entendeu também que “a propaganda eleitoral questionada apresenta excessos ao imputar conduta ilícita ao PT e vinculá-la à candidata Dilma Rousseff, com base em manchetes de jornais e  em depoimento de terceiro massivamente veiculado pela imprensa, de forma a macular a imagem de ambos perante o eleitorado”.
Outra propaganda de Aécio, referente ao irmão de Dilma, Igor Rousseff, também deverá ser retirada imediatamente do ar
(link is external)
 por conter informações inverídicas. O Ministro Admar Gonzaga julgou a ação baseada na mesma representação que prevê o alto nível do debate e as propagandas propositivas nas eleições.

Nos dois casos, os juízes analisam o direito ao pedido de resposta encaminhado pela Coligação Com a Força do Povo, de Dilma Rousseff, já que as propagandas mentirosas e caluniosas ofenderam a honra da candidata. Eles analisam também a concessão do direito de resposta a Igor Rousseff, que também teve sua honra ofendida pela inserção da campanha de Aécio Neves.
Links para os processos contra as propagandas sobre a Petrobras:

Nenhum comentário:

Postar um comentário