Igreja Adventista do 7º Dia em Assú realiza caminhada de contra as drogas

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Neste sábado dia 27 de agosto as ruas de Assú foram tomadas pela membresia da Igreja Adventista do 7º Dia. A finalidade foi alertar a comunidade local dos problemas decorrentes do consumo de bebida alcoólica e outras drogas lícitas e ilícitas.

Muitas pessoas consomem bebidas alcoólicas sem, no entanto, desenvolverem problemas, ao menos aparentemente, em função disso. Contudo, uma parcela da população de usuários de bebidas alcoólicas o faz de forma abusiva chegando a sofrer dependência. Nem toda bebida alcoólica possui a mesma concentração de álcool. 40 ml de pinga, por exemplo, equivale (no que diz respeito à concentração de álcool) em média a 340 ml de cerveja. Da mesma forma, os níveis de álcool no sangue podem variar de pessoa para pessoa, dependendo do peso e do gênero. Mulheres, por exemplo, são mais sensíveis e atingem níveis mais altos de concentração de álcool no sangue ingerindo menores quantidades que os homens. Cerca de 90% do álcool bebido é metabolizado no fígado e transformado em uma substância chamada acetaldeído. Essa substância pode afetar a pressão arterial, os batimentos cardíacos e causar rubor facial, enjoos e vômitos. Pouco tempo após começar a beber, o álcool que existe nas bebidas é absorvido e levado pelo sangue ao cérebro e a praticamente todos os órgãos, afetando seu funcionamento. Os sintomas podem variar desde um estado de euforia até o coma alcoólico ou a morte, dependendo da quantidade ingerida.

Muitos dos efeitos do álcool se manifestam a longo prazo. Alguns desses efeitos são:

Distúrbios neurológicos graves,

Alterações da memória

Lesões no Sistema Nervoso Central (SNC)

Aumento do coração

Arritmias cardíacas agudas

Aumento da pressão arterial

Hipertensão com risco de infarto

Gastrite

Úlceras

Câncer (de boca, esôfago, laringe e de faringe)

Esteatose hepática

Hepatite

Cirrose hepática

Pancreatite aguda

Além de ter todos esses efeitos sobre o corpo de quem bebe, o álcool pode afetar aqueles que não o ingerem também. O consumo de álcool por mulheres grávidas aumenta a chance de desenvolvimento de problemas de saúde física e mental na criança. Muitos casos de violência doméstica ocorrem quando o agressor está sob o efeito do álcool. É também sob o efeito do álcool que tantas pessoas colocam em risco a vida de outras no trânsito. Apesar de ser uma droga legalizada, o álcool não é tão legal (bom) assim. Seus efeitos a curto e longo prazo podem ser indesejados e irreversíveis.
da .radioprincesadovale

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