Sem confirmação de presença da maior parte doslíderes de sua base aliada, o presidente Michel Temerdecidiu cancelar o jantar que ofereceria nestedomingo (21), no Palácio da Alvorada, em umatentativa de demonstrar que mantém apoio noCongresso.
Pela manhã, o governo havia convocado aliados eministros para o encontro, marcado para 19h30. Oconvite havia sido disparado pelo ministro Antonio Imbassahy (Secretaria deGoverno), em nome de Temer.
Parte dos líderes e ministros, entretanto, avisou ao governo que não chegariaa tempo da reunião, uma vez que haviam optado por passar o fim de semanaem seus Estados de origem e foram chamados de última hora.
Com a baixa adesão, Temer decidiu cancelar o jantar e transformou aconversa em um encontro informal, com um grupo mais reduzido, que jáestava em Brasília. As conversas devem começar por volta de 19h.
Auxiliares do presidente minimizaram a mudança de planos. Admitiram que aideia inicial era mesmo fazer um encontro amplo, para discutir a atualconjuntura, mas que as conversas serão mantidas nessa reunião informal.
O jantar era um movimento do Palácio do Planalto para tentar demonstrarque mantém apoio no Congresso apesar da crise aberta pelas acusações feitascontra o peemedebista por executivos da JBS em delação premiada.
A ideia de fazer o convite surgira na noite de sábado (20). Aliados de Temer jáhaviam alertado que haveria dificuldade para o deslocamento dosparlamentares a Brasília de última hora.
Ao menos três líderes da base avisaram ao governo que teriam dificuldade dechegar à capital a tempo do jantar. Lelo Coimbra (PMDB-ES), líder damaioria na Câmara, não conseguiu decolar do aeroporto de Vitória, que ficoufechado por parte da tarde. Arthur Lira (AL), líder do PP, disse que está nosertão de Alagoas e Efraim Filho (PB), do DEM, tinha compromissosinadiáveis em outro Estado.
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